sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

XOTE DA SALAMANDRA-GIGANTE (com Eduardo Boaventura)


Vixe, que coincidência! Enquanto eu postava, neste Caçuá, a letra do futuro xote Ănima do Animal (baião do bicho mal conhecido) – sobre animais ditos asquerosos – e convidava meu amigo e parceiro musical Eduardo Boaventura para musicá-lo, o próprio Eduardo formatava (no Rio de Janeiro) e postava, no Youtube, um audiovisual com o nosso Xote da Salamandra-gigante. Nada combinado!

Mais curioso ainda é saber que o Eduardo Boaventura é o autor da música do quase homônimo Baião do Bicho Desconhecido que, como o "Xote da Salamandra", também faz parte do CD Animais Mais Mais, encartado ao livro de mesmo nome (2010). Quer conferir o resultado desse encontro de intenções? Clique no link abaixo – e não se esqueça de colocar o som no último volume e chamar o(a) parceiro(a) para dançar, que isto pode virar um forrobodó divertido!



Tela do Youtube, Xote da Salamandra-Gigante


·         Música, voz e vocal: Eduardo Boaventura
·         Letra: Paulo Robson de Souza
·         Produção, arranjos, gravação e mixagem: Cyro Telles
·         Violão e teclados, programação de percussão: Cyro Telles
·         Rearmonização: Alexandre Guichard
·         Gravado em outubro de 2004 nos estúdios da Casa de Pedra Gávea, Rio de Janeiro
·         Música incidental: “Samba Lelê” (do cancioneiro popular brasileiro)
·         Formatação do audiovisual: Eduardo Boaventura


Imprima a letra e cante, meninada!



Xote da Salamandra-gigante 

        

Música: Eduardo Boaventura
Letra: Paulo Robson de Souza


Grande Salamandra
vive sendo gozada
na sua aparência
por toda a bicharada.

Parece um lagarto
de pele bem gosmenta,
escorregadia
feito uma rã-pimenta.

E também parece
uma rã que se esticou,
ganhou uma cauda
e nunca mais pulou!

Corre corre corre corre para a água
e volta para a terra.
Nessa vida “dupla”
Salamandra se encerra.

Os bichos não entendem
a sua aparência
– falta de leitura,
falta de ciência.

O gigante anfíbio
tem grande sapiência:
não dá importância
para a gozação imensa.



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